Paixonite é coisa da sua cabeça.

Sabe aquele mimimi extenso e infernal da sua amiga ou amigo que diz estar apaixonada (o) eternamente por fulanice de tal? Então, paciência. É coisa da cabeça dela(e); ou melhor, do cérebro! 
Vale a pena ler com atenção o texto (texto completo aqui) abaixo, pois se você que está lendo está nessa fase, se sentirá meio irracional. Boa parte das pessoas ENAMORADAS se sentem. Eu não aguentei e tive que colocar alguns comentários pessoais... 




O chamado diencéfalo ou cérebro primitivo, comum a todos os mamíferos, intervém, através do hipotálamo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam do exterior e dos hormônios, controlando-os e dando as respostas da excitação sexual, ejaculação, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e afetivas; o sistema límbico discrimina e seleciona os estímulos, reconhecendo os sinais de saciedade (estar satisfeito) e inibindo o comportamento sexual. 


Algumas partes do nosso cérebro relacionam o ambiente e a cultura às nossas respostas sexuais. O resultado pode ter maior ou menor eficácia dando aos parceiros, maior ou menor prazer. -(Por isso não devemos julgar o fetiche alheio, é coisa do eu primitivo de cada um)... Razão, fantasia, emoção e aprendizagem se misturam em nosso cérebro dando respostas curiosas no dia a dia sexual do ser humano; neurotransmissores cumprem uma função indispensável na ativação do impulso sexual, como por exemplo, quando as carícias e beijos levam a lubrificação vaginal e à ereção peniana excitação de ambos. -(vulgo FAP FAP FAP)

Os cientistas conhecem a feniletilamina (um simples neurotransmissor); uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos; os médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.


Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os arroubos da paixão? Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque, sim. Ela diz: "seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses" -(me lembrei dos longos 2 anos e meio que fui mortalmente apaixonada por um cantor sertanejo, NÃO ME JULGUEM!) . Ela entrevistou e testou 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que a paixão possui um "tempo de vida" longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e produza uma criança. -(SE APAIXONAR, NÃO CASE E USE UM CINTO DE CASTIDADE!)

Um beijo combina os sentidos de tato, paladar e olfato, favorece o aparelho circulatório, aumenta de 70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. -(e pode matar de tanta emoção, igual essa criatura aqui) Sem esquecer que estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar.


 Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais.


 As terminações nervosas reagem ao estímulo erótico e promovem uma reação em cadeia. Ao mesmo tempo, as células olfativas do nariz – mais próximas da boca – permitem tocar, cheirar e degustar o outro. -(por isso que eu fiquei traumatizada com meu primeiro, segundo e terceiro beijo; puberdade é foda)