quarta-feira, 8 de junho de 2011

Post Mortem

Quem me conhece sabe que de santa e inocente eu não tenho nada, acontece é que sou bobinha ahan e meio demasiadamente excêntrica. Claro que cada um com seu probleminha psicótico, mas eu XO-NEI pela reportagem a seguir. Se você tem estômago fraco, vai se fuder e não leia, mas repasse pra quem gosta.


Antes da execução, um americano endiabrado condenado à injeção letal puro luxo doou seu corpo para a ciência; da sola dos pés à ponta da cabeça, ele foi fa-ti-a-do e os pedaços deliciosos serviram de base para as fotografias abaixo.... tem mais, fora essas da reportagem da Revista Galileu






ele é até bonitinho, vai...
esse eu até pegava... mas se tivesse mais de 1,52
(clica na imagem pra você ver os dados do infeliz)

M O R R E D E A B O

                    Joseph Paul Jernigan fez sua última refeição em 5 de agosto de 1993: dois cheeseburgers, batatas fritas e chá gelado. Às 12 horas e 31 minutos recebeu uma injeção letal no braço, após 12 anos na prisão. Jernigan foi sentenciado à morte em 1981 no Texas, Estados Unidos, depois de assassinar a facadas e tiros Edward Hale, um homem de 75 anos que o pegou em flagrante roubando um aparelho de micro-ondas. Convencido por um capelão, doou o seu corpo à ciência e foi parar no Human Visible Project, iniciativa da Biblioteca Nacional de Medicina para difundir o estudo da anatomia humana nos Estados Unidos. O cadáver de Jernigan foi envolto em gelatina, congelado e cortado horizontalmente em 1.871 fatias de 1 mm de espessura. Cada uma delas, da sola do pé ao topo da cabeça, foi fotografada contra um fundo preto, acumulando 65 GB de material. 
                      É aí que a história ganha um novo personagem. O diretor de arte Croix Gagnon, fã de fotografia, resolveu aproveitar o material para uma nova concepção: a série de fotos 12:31, em referência ao horário de morte do condenado. Croix criou uma animação com 20 segundos de duração juntando em sequência cada uma das imagens das fatias do corpo do assassino. O vídeo foi exibido na tela de um computador, que foi movimentado em um cenário escuro, enquanto o fotógrafo Frank Schott clicava — todas ambientadas nas ruas de São Francisco. “Foram feitas mais de 
200 tentativas para chegarmos às sete imagens que compõem o projeto”, diz.




                      O efeito, que lembra uma pintura antiga, e bem fantasmagórica, foi conseguido pelo autor ao fotografar a luz emitida pelo laptop com um tempo de exposição longo — a mesma técnica utilizada para registrar cachoeiras ou avenidas, que dá movimento à imagem. A forma final dependia de como o assistente movia o computador durante a captura. A ideia de que o ensaio ficasse aterrorizante não era o objetivo inicial. “Queríamos criar fotografias com bastante beleza e ambiguidade para chamar o espectador para a história. As imagens só se tornam macabras depois que você entende o contexto das fotos”, diz Croix.







Vai assistir "a centopéia humana" pra saber o que é um filme bizarramente... bizarro. Essas fotos, mesmo entendo o contexto, você não acha que sejam macabras, mas bizarras.

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